REMINISCÊNCIAS

E quando eu vi o meu céu de laranja
Coca cola e canja
Senti a alegria chegando de franja
E foi verdadeira chuva de areia
No calor da onda
Surfei pela orla da ignorância
Acho que a vida brinca de vida
E nos alcança,
Quando estamos na troça de trança
E a elegia do dia assa nossas feridas
Embebendo a mente criança
E quando a tarde se ajeita na noite
E o sono caçoa
Com nossa vontade de estar à espera
Da esperança eterna de infância
Cutucando a pança
E a gargalhada afrouxa as distâncias
Temo que aurora da sapiência
faça morada
E transforme a nossa bagunça
E a laranjada tarde faceira de outrora
Esvaia-se em nuvens
De adocicadas memórias.




 
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 23/04/2013
Reeditado em 24/04/2013
Código do texto: T4256336
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