SAUDADE DA MINHA TERRA

Da minha terra tenho saudade

Até da casa onde nasci

De estilo camponês

A primeira que conheci

Um imenso quintal ao fundo

Produzindo frutas deliciosas

Produz jambos e laranjas

Mangas espadas e rosas

Produz um bom aipim

Para o café da manhã

Produz goiabas e pinhas

Pitangas, limas e romãs

Cana de açúcar também produz

Em pequena quantidade

Produz bananas e fruta-pão

E mamão de boa qualidade

Entre quintais limitantes

Corre um rio sem parar

Um Rio perene deveras

Deste não quero lembrar

É de água contaminada

Com schistosomas mortais

É uma tristeza pra nós

Senhores daqueles quintais

Esqueçamos daquele rio

Dele agora já me esqueci

Lembramos da bonita Igreja

Da terra onde eu nasci

Ao alto daquela Igreja

Tem um sino a badalar

São badaladas tão lindas

Que fazem-me até hoje lembrar

O padroeiro da minha terra

É o Sagrado São Sebastião

Aos 20 dias de janeiro

Festejamos com Missa e Procissão

A Nossa Senhora do Rosário

Temos igual veneração

Assistimos aos 3 de outubro

Sua Missa com Procissão

O então Distrito de Laços

É a terra em que nasci

Aos meus 24 anos outrora

Em busca de boas escolas

Ausentei-me dali

Mesmo ausente da minha terra

Dela jamais esquecerei

Com justa gratidão a Deus

Realizei os sonhos meus

Com as escolas que encontrei

Adalberto Prates
Enviado por Adalberto Prates em 26/03/2013
Reeditado em 08/04/2013
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