SAUDADE DA MINHA TERRA
Da minha terra tenho saudade
Até da casa onde nasci
De estilo camponês
A primeira que conheci
Um imenso quintal ao fundo
Produzindo frutas deliciosas
Produz jambos e laranjas
Mangas espadas e rosas
Produz um bom aipim
Para o café da manhã
Produz goiabas e pinhas
Pitangas, limas e romãs
Cana de açúcar também produz
Em pequena quantidade
Produz bananas e fruta-pão
E mamão de boa qualidade
Entre quintais limitantes
Corre um rio sem parar
Um Rio perene deveras
Deste não quero lembrar
É de água contaminada
Com schistosomas mortais
É uma tristeza pra nós
Senhores daqueles quintais
Esqueçamos daquele rio
Dele agora já me esqueci
Lembramos da bonita Igreja
Da terra onde eu nasci
Ao alto daquela Igreja
Tem um sino a badalar
São badaladas tão lindas
Que fazem-me até hoje lembrar
O padroeiro da minha terra
É o Sagrado São Sebastião
Aos 20 dias de janeiro
Festejamos com Missa e Procissão
A Nossa Senhora do Rosário
Temos igual veneração
Assistimos aos 3 de outubro
Sua Missa com Procissão
O então Distrito de Laços
É a terra em que nasci
Aos meus 24 anos outrora
Em busca de boas escolas
Ausentei-me dali
Mesmo ausente da minha terra
Dela jamais esquecerei
Com justa gratidão a Deus
Realizei os sonhos meus
Com as escolas que encontrei