O Turbilhão do Tempo (2)
Retalhos de peças de outros jogos
Distintas cores se transparecem
Chorumes em volúpias, em fogos
À margem, pequenas coisas, fenecem
Domingo vem, domingo vai,
E as coisas vão tomando cor de fungo,
Pestaneja do cisco que cai,
Ao olho que lacrimeja sempre mudo...
Questiona a nota, a pequena letra,
Aquela benção, aquele rapto,
O olhar desinteressado que nos cerca,
É o que tudo estanca, hora e outra é fato,
E se de tempo o turbilhão é feito?
E se de tempo feito e findo por, somos nos.
Como muda esse jeito...
Como não deixar o cisco, sempre só?....