Aqui estou
em frente à estação,
à espera do trem,
à espera de alguém
à espera do tempo
que passa lentamente
Devagar vêm chegando
crianças curiosas
idosos cansados
jovens exaltados
casais apaixonados
que não passam mais
Param
num beijo ardente
num abraço demorado
num lenço molhado
na ânsia da espera
no fundo do meu olhar
Na mesma espera
todos iguais
todos tão diferentes
com histórias pra contar
com uma saudade pra matar
com um “alguém” pra encontrar
Eu observo
a caneta registra
casais se despedem
uns conversam, alguns leem
um profeta devaneia
ouve-se o apito do trem
em frente à estação,
à espera do trem,
à espera de alguém
à espera do tempo
que passa lentamente
Devagar vêm chegando
crianças curiosas
idosos cansados
jovens exaltados
casais apaixonados
que não passam mais
Param
num beijo ardente
num abraço demorado
num lenço molhado
na ânsia da espera
no fundo do meu olhar
Na mesma espera
todos iguais
todos tão diferentes
com histórias pra contar
com uma saudade pra matar
com um “alguém” pra encontrar
Eu observo
a caneta registra
casais se despedem
uns conversam, alguns leem
um profeta devaneia
ouve-se o apito do trem