RELÓGIO DA MEMÓRIA
Abriu as janelas
Deixou a brisa adentrar.
Tentou fechar as portas do tempo,
Queria as lembranças ocultar.
Quedou-se...
Ventos fortes sopraram.
Escancararam as portas,
De um tempo, atemporal.
Vislumbrou...
Cenas tocantes,
Outras revoltantes.
Desejou possuir
Naquele instante,
Uma borracha mágica,
E com ela,
Apagar fatos inconvenientes.
Porém, não a encontrou.
Levantou-se...
Decidida, escolheu a vida.
Olhou-se no espelho,
Equilibrou os joelhos.
Ajeitou os ponteiros,
Do relógio da memória.
Disciplinou a hora.
Poucos segundos reservou,
Para recordar a dor.
No entanto,
Para lembrar do amor,
Muitas horas projetou.
(Imagem, Lenapena: New York)
Abriu as janelas
Deixou a brisa adentrar.
Tentou fechar as portas do tempo,
Queria as lembranças ocultar.
Quedou-se...
Ventos fortes sopraram.
Escancararam as portas,
De um tempo, atemporal.
Vislumbrou...
Cenas tocantes,
Outras revoltantes.
Desejou possuir
Naquele instante,
Uma borracha mágica,
E com ela,
Apagar fatos inconvenientes.
Porém, não a encontrou.
Levantou-se...
Decidida, escolheu a vida.
Olhou-se no espelho,
Equilibrou os joelhos.
Ajeitou os ponteiros,
Do relógio da memória.
Disciplinou a hora.
Poucos segundos reservou,
Para recordar a dor.
No entanto,
Para lembrar do amor,
Muitas horas projetou.
(Imagem, Lenapena: New York)