3 de Dezembro - parte I (Os olhos de um boy pelas ruas da cidade de São Paulo)
Mil novecentos e oitenta e seis
Nas ruas da cidade de São Paulo
Todos dias eu andava
Naquele ano como andei,
E como andava
Como eu corria
Era um corre corre nelas
O meu sustento e de minha família,
Vinham delas
Office-boy era o meu ofício
O meu destino era o início
Todos os dias úteis
Na rua 3 de Dezembro
Rodeado de edifícios
Uma selva de pedra essa cidade
Na 3 de Dezembro a Bovespa
A sua frente,
O escritório de meus serviços,
escritório este,
No quinto andar de um edificio
E não era nada fácil,
Mas também não era dificil
O suor pelas adjacências,
O ganha pão
Nessa cidade
Debaixo dos meus braços,
Meu envelope,
No qual eu o segurava apertadamente
Por vezes também uma maletinha
E por estes,com estes eu seguia
E me via sempre seguindo
E me vi na rua XV de Novembro
Em seguida segui em frente
Passando pela praça Antônio Prado
(A praça dos engraxates)
Desci a ladeira,
o inicio da avenida São João
Passando pelo anhagabaú
Uma multidão por ali
E segui em frente
E cruzei pela avenida Ipiranga,
Esta que eu estava,
A avenida São João
Avenida Ipiranga esquina com a São João
Quem lembra desta canção?
Meu destino era a praça da república
E adentrei então na Ipiranga
E cheguei ao meu destino
- Eu tinha desesseis,
Eu me recordo,
Num pensamento naquele adolescente franzino
Adentrei num banco próximo
Fiz o meu serviço,
Um saque no caixa,
E um cheque alto do patrão como depósito
Depois disso,
De volta ao escritório
Fui pela rua vinte e quatro de maio,
Passando pelo lado do "grande galerias"
A galeria do "rock"
Me via agora aos arredores do teatro municipal
Na praça Ramos de Azevedo
Em frente ao "Mappin"
Atravessei a Xavier de Toledo,
E do meu lado direito,
O prédio da "light"
E pelo viaduto do chá
Cheguei a praça do Patriaca
Fui pela rua direita
Entrei na rua XV de Novembro
Estou chegando no meu destino
No escritório na rua 3 de Dezembro
Esta hora era por volta...
Do meio-dia...
Claudemir Lima - 13/03/2007
Mil novecentos e oitenta e seis
Nas ruas da cidade de São Paulo
Todos dias eu andava
Naquele ano como andei,
E como andava
Como eu corria
Era um corre corre nelas
O meu sustento e de minha família,
Vinham delas
Office-boy era o meu ofício
O meu destino era o início
Todos os dias úteis
Na rua 3 de Dezembro
Rodeado de edifícios
Uma selva de pedra essa cidade
Na 3 de Dezembro a Bovespa
A sua frente,
O escritório de meus serviços,
escritório este,
No quinto andar de um edificio
E não era nada fácil,
Mas também não era dificil
O suor pelas adjacências,
O ganha pão
Nessa cidade
Debaixo dos meus braços,
Meu envelope,
No qual eu o segurava apertadamente
Por vezes também uma maletinha
E por estes,com estes eu seguia
E me via sempre seguindo
E me vi na rua XV de Novembro
Em seguida segui em frente
Passando pela praça Antônio Prado
(A praça dos engraxates)
Desci a ladeira,
o inicio da avenida São João
Passando pelo anhagabaú
Uma multidão por ali
E segui em frente
E cruzei pela avenida Ipiranga,
Esta que eu estava,
A avenida São João
Avenida Ipiranga esquina com a São João
Quem lembra desta canção?
Meu destino era a praça da república
E adentrei então na Ipiranga
E cheguei ao meu destino
- Eu tinha desesseis,
Eu me recordo,
Num pensamento naquele adolescente franzino
Adentrei num banco próximo
Fiz o meu serviço,
Um saque no caixa,
E um cheque alto do patrão como depósito
Depois disso,
De volta ao escritório
Fui pela rua vinte e quatro de maio,
Passando pelo lado do "grande galerias"
A galeria do "rock"
Me via agora aos arredores do teatro municipal
Na praça Ramos de Azevedo
Em frente ao "Mappin"
Atravessei a Xavier de Toledo,
E do meu lado direito,
O prédio da "light"
E pelo viaduto do chá
Cheguei a praça do Patriaca
Fui pela rua direita
Entrei na rua XV de Novembro
Estou chegando no meu destino
No escritório na rua 3 de Dezembro
Esta hora era por volta...
Do meio-dia...
Claudemir Lima - 13/03/2007