BARCOS DE PAPEL

Quando a chuva passava,

Era o meio-fio

Que servia de rio

Para os nossos barquinhos,

Que eram feitos de jornal.

A gente disputava

Qual de nós ía ganhar

A corrida improvisada...

Hoje,a cada temporal,

Eu vejo da minha janela

A forte correnteza,

Bem junto à calçada,

Sem ninguém pra aproveitar.

Cadê a garotada,

Que não sabe mais brincar?!

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 06/03/2013
Código do texto: T4174874
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