BARCOS DE PAPEL
Quando a chuva passava,
Era o meio-fio
Que servia de rio
Para os nossos barquinhos,
Que eram feitos de jornal.
A gente disputava
Qual de nós ía ganhar
A corrida improvisada...
Hoje,a cada temporal,
Eu vejo da minha janela
A forte correnteza,
Bem junto à calçada,
Sem ninguém pra aproveitar.
Cadê a garotada,
Que não sabe mais brincar?!