A música fala tão mais algo e alto,
que a minha voz, meu grito,
diante do poder da lembrança na memória
vira coisinha simplória...
Um mito!...
E vejo que nada alcança
porque se cansa e vive cansada
do seu próprio brado,
tão fraco e sem acústica...
Portanto, precisa de música!...
Minha memória é um fardo!
E eu com isso?...
Tanto que emudeço, mudo de endereço,
enquadro-me e fico quadrado...
Como um terço mal rezado!...
E seu vigário não sabe da missa 1/3...
O que se passa dentro dessa “cachola”
comparada à natural natureza do som,
mais parece uma desafinada vitrola...
O meu lado Cowboy me diz, me dói,
muitas vezes rói, noutras corrói!...
Mas, se escuto a canção Bat Masterson,
Transporto-me, então, ao velho faroeste:
Nordestino, sertanejo e cabra da peste...
E eu só lhe peço um longo e doce beijo
com o gosto do coalho de um queijo!...
No mínimo, pãozinho mineiro...
E, os acordes do acordeom de um Sanfoneiro,
contanto, que seja brejeiro! Ah...
Se possível um triângulo e um serelépico pandeiro...
Dominguinhos ou domingueiro!...
Perco a estibeira e danço,
desengonçado e epiléptico...
Aí sim, varo a noite e ainda varro!
E não me canso do sarro!
que a minha voz, meu grito,
diante do poder da lembrança na memória
vira coisinha simplória...
Um mito!...
E vejo que nada alcança
porque se cansa e vive cansada
do seu próprio brado,
tão fraco e sem acústica...
Portanto, precisa de música!...
Minha memória é um fardo!
E eu com isso?...
Tanto que emudeço, mudo de endereço,
enquadro-me e fico quadrado...
Como um terço mal rezado!...
E seu vigário não sabe da missa 1/3...
O que se passa dentro dessa “cachola”
comparada à natural natureza do som,
mais parece uma desafinada vitrola...
O meu lado Cowboy me diz, me dói,
muitas vezes rói, noutras corrói!...
Mas, se escuto a canção Bat Masterson,
Transporto-me, então, ao velho faroeste:
Nordestino, sertanejo e cabra da peste...
E eu só lhe peço um longo e doce beijo
com o gosto do coalho de um queijo!...
No mínimo, pãozinho mineiro...
E, os acordes do acordeom de um Sanfoneiro,
contanto, que seja brejeiro! Ah...
Se possível um triângulo e um serelépico pandeiro...
Dominguinhos ou domingueiro!...
Perco a estibeira e danço,
desengonçado e epiléptico...
Aí sim, varo a noite e ainda varro!
E não me canso do sarro!