PENSAMENTOS
Ocultos, vagantes, sem paradas.
Voam longe, disparam, se acalmam,
e depois buscam sossegos.
Decifrá-los? Impossível, não obedecem comandos.
Muitas vezes tentei entende-los,
diante de minhas inquietudes,
mas se ocultam, buscam seus refúgios,
e vagam, vagam, sem paradas,
ao sabor das incertezas.
Vacilantes, tentei compreendê-los,
mas são produtos de memórias,
algumas vagas, quase perdidas,
outras, vibrantes, nunca esquecidas.
Mistérios se ajuntam, não se dissipam,
mesmo que queira extirpá-los,
pois machucam, causam feridas,
que gostaria estivessem curadas.
Ainda assim procuro cultivá-los,
juntando restos que teimosos ficaram,
pois trouxeram alegrias infinitas,
e lembrá-los justificam euforias.
02-02-2013