DA INFÂNCIA A VELHICE

E lá se foi, lá se foi a minha infância...
meu cavalinho de madeira saiu à
galope deixando a cancela entreaberta,
levando consigo a doce melodia tão
pouco vivida... tão pouco ouvida!

E lá se foi, lá se foi as minha proezas,
levadas pelas as mão do tempo; esse
tempo que bebeu minha aurora sem
pedir-me licença, sem dizer que meu
ciclo chegava ao fim!

E lá se foi, lá se foi aquele menino, que
vestido de suspensório encardido pela a
pureza do seu tempo, deu adeus ao belo,
ao puro.

E lá se vem, lá se vem aquele herói vestido
de ilusão, de pés encharcados de poeira;
de nuas inverdade a fatigar-lhe a mente,
agora já tão vencida pelo o tempo.

 
Vantuilo Gonçalves
Enviado por Vantuilo Gonçalves em 24/01/2013
Reeditado em 24/01/2013
Código do texto: T4102041
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