DA INFÂNCIA A VELHICE
E lá se foi, lá se foi a minha infância...
meu cavalinho de madeira saiu à
galope deixando a cancela entreaberta,
levando consigo a doce melodia tão
pouco vivida... tão pouco ouvida!
E lá se foi, lá se foi as minha proezas,
levadas pelas as mão do tempo; esse
tempo que bebeu minha aurora sem
pedir-me licença, sem dizer que meu
ciclo chegava ao fim!
E lá se foi, lá se foi aquele menino, que
vestido de suspensório encardido pela a
pureza do seu tempo, deu adeus ao belo,
ao puro.
E lá se vem, lá se vem aquele herói vestido
de ilusão, de pés encharcados de poeira;
de nuas inverdade a fatigar-lhe a mente,
agora já tão vencida pelo o tempo.
E lá se foi, lá se foi a minha infância...
meu cavalinho de madeira saiu à
galope deixando a cancela entreaberta,
levando consigo a doce melodia tão
pouco vivida... tão pouco ouvida!
E lá se foi, lá se foi as minha proezas,
levadas pelas as mão do tempo; esse
tempo que bebeu minha aurora sem
pedir-me licença, sem dizer que meu
ciclo chegava ao fim!
E lá se foi, lá se foi aquele menino, que
vestido de suspensório encardido pela a
pureza do seu tempo, deu adeus ao belo,
ao puro.
E lá se vem, lá se vem aquele herói vestido
de ilusão, de pés encharcados de poeira;
de nuas inverdade a fatigar-lhe a mente,
agora já tão vencida pelo o tempo.