Cheiro de infância
Cheiro doce de infância
Felicidade contida
Canto estridente
De pássaros alegres
E a meninada
A correr no mato
O sol queimando o chão
As pedras faiscantes
E na sombra do juazeiro
Descansa agora a saudade
A terra sofre o desprezo
Lastima infelicidade
A serra empalideceu
E a mangueira de tristeza
Secou seus galhos, morreu.
O galo não canta mais
A cacimba ficou muda
Do cão não se ouve os ais.