A rosa branca
O sorriso que carregou ao tumulo partido fora o mesmo que carregou na sarjeta vivida. E mais, o coração que antes pulsava por liberdade cravou por fim a imortalidade.
Não há motivos suficientes que esclareçam a dor sentida por um peito em partida, na dor calejada vivida e na ternura restante resolvida.
E o que mais acreditei na nova fabula encontrar, fora um sentimento novo que quis brotar, mas a solidão serena e fúnebre que meu eu estava não me deixou sorrir mais para nada.
Digo que das pétalas clareadas do embolso espiralado, o fundo parecia infinito e o começo empobrecido, contudo a vida uma puta e agradecida.
Mas a solidão disse que um novo eu estaria ali, para acalmar o que ficou e sombrear o que partira. Não há palavras que expressem o ocorrido do negro dia da partida, mas a rosa branca que ficara em minhas mãos dizia “vá, mas sozinha”.