Casa das Rosas

Bom fossem todos os meus dias

Manhãs ensolaradas de domingo

E pudesse vadiar

Descompromissado com a vida

Pelos calçadões preguiçosos

Que margeiam a grande avenida

Respirar, em cada esquina,

Um pouco da história

Que norteia o incerto destino

Dessa cidade louca

Reinventar as conversas

Reviver os momentos de glórias

De um tempo, que há muito,

Apagou-se das nossas memórias

Embebedar-me irresponsavelmente

Das falas e dos sotaques,

Dos versos e das prosas,

Que se maturam inocentes,

A Plenos Pulmões,

Sob o sol poético da

“Casa das Rosas”