Não era sono
Não era sono
O qu'eu sentia...
Era um colono
Nu'a fantasia.
Nessa euforia,
Eu via as asas
Sobre essa casa,
Qual Querubim
Dizendo assim:
“Solte as aldravas!”
Ouvindo um canto
Em demasia...
Trazendo o encanto
Nu'a poesia!...
Fui nu'a magia,
Soltando a aldrava
Que se encontrava
Dentro de mim!...
E o Querubim...
— Regozijava!
Jamais esqueço
Aquela noite...
No recomeço
Sem mais açoite.
Foi nessa noite,
Sem mágoa e dor,
Sentindo o ardor,
Que nem mereço
Aquele apreço —
(Sou'um trovador!)
E via o dia,
Na noite fria,
Na moradia —
Sem agonia!...
Na galhardia
Em qu'eu vivia,
U'a imagem via
O qu'eu sentia,
E assim faria —
Todos os dias!
Pacco