SOBREVIVENTE
Sou aquela que após muitos vendavais
Ainda permanece de pé, incólume
a devassidão da paixão que arrasta
qualquer indício de razão, cegando-a...
Isento-me da culpa que não sinto,
Do querer que às vezes minto
E deixo-me livre para prosseguir
meu caminho na vida que eu escolhi.
Desobrigo-me de amar e ferir-me
mais uma vez...
Vivo em paz com a minha opção,
Não permito a mais ninguém macular-me o coração!
Denise Flor©