DOR E HONRA.

SENTINDO A DOR QUE NÃO PASSA.

O MEU PEITO, ARDENDO COMO PIMENTA FORTE.

SOFRENDO COMO RETIRANTE.

LUTANDO CONTRA TUDO.

ATÉ CONTRA A MORTE.

NÃO ME CURVO E NÃO IMPLORO.

NÃO POR ORGULHO OU INCENSASTES.

DERRAMO LÁGRIMAS INTERNAS.

FRUTO DO CHORO DA MINHA ALMA.

SOLUÇO E NÃO OUVES.

É O SOLUÇO SURDO DO MEU ESPÍRITO.

POSSO ME AJOELHAR FISICAMENTE.

ANTE O BASTÃO DURO E PESADO

COM O QUAL BATES COVARDEMENTE.

MAS A MINHA MORAL ME DÁ SUSTENTO

ANTE O ATO TÃO DESUMANO E BESTA.

ESPANCAS E O ROSTO SANGRA.

HEMATOMAS E CORTES PROFUNDOS.

SÃO TESTEMUNHAS QUE NÃO ME RENDO

NÃO ME ENTREGO.

A CONSCIÊNCIA SURDA GRITA.

MAS NÃO IRÁS OUVIR O MEU GRITO.

MORRO A MORTE FÍSICA.

LIBERTO ESTÁ O MEU ESPÍRITO.

QUAL SERIA A MINHA VINGANÇA?

PERDOAR-TE, PELO QUE FIZESTES?

NÃO!

ORAR PARA QUE NINGUÉM VENHA

SER A TUA PRÓXIMA VÍTIMA.

COMO EU FUI UM DIA.

ROMÃO MIRANDA VIDAL.

ROMÃO MIRANDA VIDAL
Enviado por ROMÃO MIRANDA VIDAL em 06/03/2007
Código do texto: T403345