Tinha que ser
Estarmos aqui.
Uma segunda impressão
deturpada pelo bom senso.
Revelações de esquecimentos
embaçados, inexperientes...
Para ele sou Inês,
para o outro inexplicável
se depender dela, inesquecível.
Se me atraso não hesito
deixo para a moeda
que pega nossas mãos
leva-nos pela mesma escada
outrora esfumaçada.
Ela admira, brinca.
O encanta e se desencanta.
Rindo-se de tudo
despede-se.
Todo improvável torna-se possível.
Um presente nunca dado
nunca entendido, nos preenche
com algo que não é previsível
não é perecível.
Um ininteligível
tinha que ser
e só.