A musa do violino
Em vós, os violeiros que me tocais;
Rendei-vos aos encantos mais ardentes
Tocando, em sentimentos imortais!
Com teus sons sensuais, o que não sentes?
Sim, certo, a musa amada e talentosa!
Fala, como se olhasses os teus versos;
Quase estava na casa mui famosa,
Tu, o autor. O que escreve os Universos?
A moça é tão bonita e adora as flores
Toca o teu violino, enquanto canta
Ó canção! Ó sonatas! Ó amores!...
Leva, os outros momentos. Que me encanta!
Um homem te ama e diz sobre a paixão,
Bem que ele vá buscar, até que encante
Deu-lhe ao novo carinho em coração
Dos vates namorados, com que cante.
A Musa nua, altiva, impura e doce...
Molha esse corpo quente, entre os teus leitos
- Canta, os mancebos loucos! Sê precoce!
Vens uns seios dos frêmitos perfeitos.
- Eles gostam de ver, pois chega os lados
É como se a mulher tocasse os cantos,
Quem veria a volúpia, nos passados?
Violino... Que choro! Existe os prantos!...
- Os homens vão beijá-la, os lábios finos
Sentirás mais amor, que a mão afeta
Com as canções divinais e os violinos,
Se usares a caneta escura e preta.
Tens mais beleza e letra, pelos mimos
A tua flor desdenha o ritmo aflito,
Que é bem agudo e belo, o que nós vimos?
O gosto musical, porque é bem dito.
Hoje é mais adorável, lindo e lírico...
Dos velhos instrumentos que eu me lembro;
Cantarei docemente ao verso rico,
Viva o dia notável do novembro.
Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 17/11/2012