Lágrimas de Setembro

Era sol naquela manhã, e suave veio uma névoa do céu

Era uma sensação que deixava aquela criança em silêncio

E não mais se ouviu as canções daquele pássaro banhado em sangue.

É primavera. E as flores dançam nos campos

De olhos fechados eu me lembro de você

E o riso abandona meu rosto e a tristeza cobre-me de lágrimas.

Escrevo meu nome na areia e as ondas me levam pra longe

E nesse instante quase consigo esquecer quem eu sou

Mas sinto que aquele pássaro ainda é mais belo que este homem triste.

Queria te dar meu coração, tanto

Pra te ver voar por entre as nuvens. E cantar docemente

Mas teu corpo agora é apenas poeira e saudade.

(Poema escrito na madrugada de 13 de setembro de 2011. E dedicado à Veridiana Martins)

ValdirMartins
Enviado por ValdirMartins em 25/10/2012
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