Lágrimas de Setembro
Era sol naquela manhã, e suave veio uma névoa do céu
Era uma sensação que deixava aquela criança em silêncio
E não mais se ouviu as canções daquele pássaro banhado em sangue.
É primavera. E as flores dançam nos campos
De olhos fechados eu me lembro de você
E o riso abandona meu rosto e a tristeza cobre-me de lágrimas.
Escrevo meu nome na areia e as ondas me levam pra longe
E nesse instante quase consigo esquecer quem eu sou
Mas sinto que aquele pássaro ainda é mais belo que este homem triste.
Queria te dar meu coração, tanto
Pra te ver voar por entre as nuvens. E cantar docemente
Mas teu corpo agora é apenas poeira e saudade.
(Poema escrito na madrugada de 13 de setembro de 2011. E dedicado à Veridiana Martins)