TODAS ELAS
*
Foram tantas;
não mais consigo lembrar seus nomes...
tantas foram;
não mais consigo extrair lembranças incólumes...
tantas houveram;
deixando brilho em suas passagens...
outras poucas puderam,
em memorável signo, perpetuar sua imagem...
agora vislumbro contemplando,
etérea abóboda celestial...
bem hajas, vindoura estrela, e eu aqui venerando,
a ti, mulher, estrela cadente ou sazonal!
Interação poética, escritora e poetisa:
Zuleika dos Reis
Não foram muitos
poucos foram, em verdade,
nem todos corpo-a-corpo
um e outro,avulso.
Nada esqueço
que tenho
uma memória implacável.
Alguns astros
foram inominável privilégio.
Quanto ao futuro
digo,desdizendo
de astros futuros.
Sou poeta
pelo menos
algumas pessoas
assim me denominam.
Eu nunca tenho certezas
sempre duvido
quase pelo Princípio
de fingir ao menos um pouco
o mínimo indispensável
ainda que eu seja um ser, no íntimo,
para crenças fundíssimas
como poucos o tenham sido.
Afinal,que é o poeta
sem o alimento
do paradoxo?
Interação em pensamento:
Flor de Sampa
-Nascemos para amar e sermos amados,
histórias escritas na tela da nossa vida,
uma lembrança, uma emoção,
inúmeros sentimentos, amores, paixões,
lembrar de tantas, de outras nem tanto,
mas seja uma ou outra,
todas deram algum sentido
na direção de um caminho;
o amor,
uma eterna reconstrução.
Interação,
pensar e poesia:
Danusalmeida
Número não se conta
Quando o fio aponta
Cata uma a uma conta
Do colar de pérolas que se monta
Incalculável valor
Beleza das profundezas
Que se tece com amor
A maior de todas riquezas!
-Ainda...
se o olhar de quem ama,
uma estrela acompanha,
tem um brilho especial,
por ser seu brilho igual.
Interação, poetisa:
Estrela Radiante
SE POSSUEM MUITO OU POUCO BRILHO
JUNTAS ELAS SEMPRE ESTÃO
ENTOANDO ETERNO ESTRIBILHO
PELAS NOITES, NO INVERNO OU VERÃO.
Interação, poetisa:
Eula Vitória
Se de estradas, estrelas, flores...mulheres!
as marcas deixadas,
foram ou não registradas com carinho...
O pouco que sobrou,
seu poema bem traçou...
e inda há vagas nesse caminho?...
e cabem
Todas elas!!!
Nica Oliveira
*
Foram tantas que desfrutaram do brilho do astro Rei
Foram tantas que nem sei
Olhando então para o céu...nomes não as darei
Mas ando sempre a espera, daquela que guardarei
Bem próximo ao peito...distante que seja, há jeito
Pois vejo o sol tão longe...e queima aqui o meu peito.
Espero que goste
meu querido poeta.
Beijos.