RINCAO DE AMOR.

Em um tempo bem distante, em os bravos desbravadores começaram

a se adentraram pelos sertões das gerais de arma e chicote na mão, rumo a colonizar o interior das gerais. E em cada canto de rio ou córrego , que eles apartava para descansar por alguns dias,e foi assim se estalando algumas moradas e pequenos ranchos para descansar, e mais tardes alguns destes pontos foram se transformando em vilas e vilarejos. Mas tarde ainda estas vilas e vilarejos foram se transformando em cidades, pequenas ,grandes e algumas hoje em grandes metrópoles.

Nesta época, la pelos meados de 1700 e já quase no iniciar de 1800, esses desbravadores se apartaram em nossa região, e descobriu por estas bandas um tipo de metal precioso, e com a descoberta começou-se aos poucos a fundar algumas vilas, e vielas nas margens férteis e rica de nossos coregos, rios e ribeirões de nossa amada região.

E por estarmos em uma região estratégica muito perto das margens do rio paranaiba e do rio dourado,eles navegavam guiados pelas margens dos rios, espalhando-se suas habitações em diversos pontos, em busca de descobrir mais um outro tipo de raridade mineral, e aos poucos foram descobrindo que as terras eram férteis para a pastagem e também para a cultura de diversos produtos alimentícios, e la pelos meados de 1800 e pouco, estes desbravadores começaram a construir suas habitações aqui em nosso querido município, que hoje e a nossa querida cidade dourada,nossa amada Douradoquara.

E por aqui alguns foi se implantando seu comercio e suas raízes, gente hospitaleira e de bom e fino trado, junto e claro com os donos originais da terra, que ainda pouco temos registros, que são os índios da antiga e distinta aldeia de santa Ana, e ao longo das margens dos córregos e rios que cortam o nosso amado município, foi se estalando uma casa aqui outra ali, um rancho feito de madeira natural e coberto com a palha da palmeira de babaçu, material este já usado na época pelos indígenas para construir suas moradias.

E aos poucos todos foram se apaixonando pelo lugar e pela magia que encanta ainda mais cada canto deste lugar,pelo bailar despreocupado das folhas da palmeira de babaçu, que serve de Minho e moradia para os pássaros da região, tais como canário da terra, patativa, assanhaço, cório, papagaios, araras, maritacas e muitos outros, não posso esquecer do cantar da sariema, da juriti,

e do inhambuu anunciando o entardecer la no sertão. Trazendo junto com teu cantar a beleza de mais uma noite de luar que nasce por detrás das colimas da serra da mandioca, e vem chegando de mancilha para clarear e encantar, cá em baixo a nossa amada Douradoquara.

Douradoquara, com costumes que ainda resisti a bravura e a mudança certeira do tempo, onde as pessoas são amigas e amistosas, que se assentam nas calcadas e nos compridos bancos de madeiras em suas portas para contar e viver a historia do seu povo de sua gente, Douradoquara de ontem com muitos nitos e milhares de lendas, Douradoquara de hoje com heróis e vilões, de mocinhas e princesas, donzelas e madames, de lobisomens e assombrações. Douradoquara que ama cantar seu amor em cada palmo desta terra, desta nação, deste imenso planeta denominado terra,e que cabe na palma da mão.

Douradoquara de amores imortais, que nem mesmo a insana corrida dos mortais e capaz de matar tantos amores imortais, que vive e sobrevive na linha do tempo, em muitas vidas, por mais de mil vidas vividas, ditando a beleza inocente na face e na alma dessa gente, dos amantes deste lugar, amante que contam e ama seus amores em uma relação de amor eterno, amor alem desta e de outras vidas, amor de mil e uma vida.