Trens
Trens sempre partem e vão
Parando em por cada estação
Cada rosto vazio pela multidão
É uma face fria sem atenção
Trens partem superlotados
Com os passageiros apertados
Nas plataformas aglomerados
Como animais enjaulados
Trens chegam pelas viagens,
São como pitorescas imagens
Transportando essas miragens
Nos dias frios pelas friagens
Trens são únicas locomotivas
Para essas pessoas tão vivas
Transportando as comitivas
Com as expressões passivas
E vejo esse povo são reféns
Com bolso furado nada tens,
Na carteira um centavo sem
No bolso o bilhete do trem