ESQUECER


Esquecer, não é função do coração
Nem tão pouco da alma
Não há voz de comando
Que de jeito
Quando o sentimento se enraiza
E se eterniza

O amor segue guardado
Secretamente murmurado
Nos sonhos sempre é sonhado
Pela saudade é castigado

Sentimento que zomba do tempo
Não envelhece, nem enruga
Mantém-se macio 
Ao toque da lembrança
Tem por cultivo a esperança

Amor pode ser doce como mel
Ou amargo como fel
Mas continua sendo amor

Amor compartilhado é bom
Mas se não for 
Não se torna ruim
E nem por isso tem fim


(foto da autora- NY)



Lenapena
Enviado por Lenapena em 30/07/2012
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