O ALARIDO DO SILÊNCIO

O ALARIDO DO SILÊNCIO

Sem percepção no obscuro resplandeço,

No oculto mais profundo do meu ser.

Em algum lugar qualquer sem endereço,

Alguém abri os olhos, me ver.

Não sei quando impulsiona o desejo,

Só imagino estendendo a mão.

Dar a saber, coisa que não almejo,

Ao ofensor verbalizo altivo perdão.

Ao mais intimo meu desabafo,

Anseios e desejos, meu bem querer.

Glamour espelho pede não faço,

Simplicidade singela, o preço a oferecer.

Atitudes, ações que vem do alto,

È graça, é misericórdia aos meus.

Agraciados, falam, bradam e exaltam,

O Alarido do Silêncio. É DEUS.

DFERRER – EM 08/07/12

Poema escrito em homenagem a minha cunha Zélia

DFERRER
Enviado por DFERRER em 09/07/2012
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