Utopia da alma
Cai a noite tetrica, tudo é negro e ermo
noctambulo caminho desvairado, é vasta a solidão, e aflito mergulho solitario, me atiro sem fronteiras nas vertigens da minha cabeça, sinto o tedio da ausencia da minha amada abraçar-me, morbido percorro os meus desencontros, de tudo, destancio-me melancolico buscando a paz.
Fechen-se ó olhos embaçados, pois o suplicio ja é transferido para todo o meu corpo, entrego-me agora apenas ás ilusões do amor, fui enfeitiçado, vi a minha dor personificada, tembém conheço a volupia, pos tem uma flor nos olhos e tridente nas mãos, não há o q fazer senão antecipar os meu lamentos nos gritos silênciosos dos meus versos, por que com os olhos embaçados, os dedos entrelaçados... que nessa loucura o corpo apodreça.
Porque não existe o sofrer, que ser feliz não é viver... porque o amor humano é UTOPIA.