A varanda sempre te acolheu
Ali num cantinho
Te deixou ao lado
De um vaso com miosótis e
Da samambaia pendurada no xaxim.
 
Contemplaste muitos crepúsculos
Sempre vestidas com paninhos
Com estampas em xadrez.
E aos teus pés, tapetes de retalhos
coloridos.
 
E as estrelas que surgiam
Junto com o anoitecer
Cintilavam em homenagem ao teu balançar
Causado pela brisa noturna. E
O amanhecer sempre te encontrava
Tranqüila, serenada.
 
Quando te olho
Vejo o quanto foi acolhedora
E companheira dos meus velhos pais,
que apreciavam se embalar

contigo em muitas tardes e noites
em divagações taciturnas do tempo.
 
Entre tantas recordações
está voce, cadeira de balanço
na varanda b
alançando ao vento...
 
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 26/06/2012
Código do texto: T3745525
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.