O MAR
Buscando refúgio de meus desejos, sigo apressado por entre as folhas de meu passado.
Folheando rapidamente as lembranças de nosso amor,
Os pingos de lágrimas vão caindo, como se ainda sentisse dor.
Eu e meu relicário temos algo de não nos achegarmos, pois eu o condeno por me lembrar do dia a dia em que vivemos numa entrega que marcou profundamente meu coração.
Mas meu diário me chama insistentemente como algóz, como se também tivesse sentimento e amasse tanto quanto eu , esse amor que para mim, foi o meu apogeu .
Já que não posso deixar de te amar, me refugio nesse aconchego doce do mar.
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Escola do Poeta/RJ
22/05/2012