PUBERDADE
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Um dia a inocência ela guardou
E foi buscar o mundo da ilusão,
O descontento e o dissabor
No arguto mundo do seu coração.
Trancou á porta da sua pureza
E encheu o peito de insana paixão,
Contou nos dedos auroras espargidas,
E foi ao encontro da desilusão.
Deixou sua boneca na porta do tempo
E absorta seguiu na contramão...
Desbravou mundos e dores infinitas,
E estacionou na dura razão.
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E foi buscar o mundo da ilusão,
O descontento e o dissabor
No arguto mundo do seu coração.
Trancou á porta da sua pureza
E encheu o peito de insana paixão,
Contou nos dedos auroras espargidas,
E foi ao encontro da desilusão.
Deixou sua boneca na porta do tempo
E absorta seguiu na contramão...
Desbravou mundos e dores infinitas,
E estacionou na dura razão.
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- Nina Costa
A menina esqueceu da boneca
De repente ficou a suspirar
No linear da infância
A criança pôs-se a adolescer...
Quis descobrir o amor e amar
/Se fazer e se aventurar
Em favor da emoção...
Coloriu os lábios de baton
Quis provar o gosto da maçã,
E deixou na janela a boneca
A inocência largou pelo chão,
Esqueceu o quarto de binquedos
Foi enfrentar os seus medos
Em favor de seu diapasão.
Seduzida correndo atrás de falsas paixões
Aprendeu que amar às vezes dói
Descobriu que o ciume corrói
E que o mundo tem o cruel poder
De partir ilusões
E a vida tragou sua pureza
E a serviu como prato à mesa
Às vilezas que o mundo oferece sem dó e compaixão... Com a dor das feridas da vida se viu a crescer...
Linda interação Nina, muito obrigado!