cata-vento I

Manha de domingo,dia santo,dia de festa

com meu cata-ventos na mao

sou um supersonico

com helices coladas com sabao.

depois de viajar pelas estradas espaciais

minha nave pousa no pomar da velha casa da esquina

frutas maduras,faco escala

embaixo do pe de tangerina.

ao longe ouco com alegria o gramofone do cinema

antigas cancoes anunciando a sessao matine

o filme e do meu heroi preferido

nao posso perder.

corro pra comprar meu ingresso

familias nas filas

antes de passar pela cortina marrom do salao

admiro os cartazes das proximas fitas.

escolho meu lugar,amendoim e pipoca na mao

e descontida a emocao..

como eu esperava no final

o mocinho sempre vence o vilao.

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 16/06/2012
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