A GANGORRA
Na rua do canta galo
Em uma simples casa
Que ficava em frente ao mar.
Vim ao mundo de repente
Quando menino carente
Brincava em uma gangorra
A sombra de uma mangueira
No fundo do meu quintal.
Daí os amigos e amigas da cercania
Vinham quase todos os dias
Comigo também brincar.
Era uma mania que a gente tinha
De um ou outro empurrar
Era a vez da gangorra
Que ninguém queria ficar
Sem si balançar...
E dessa brincadeira
A tarde era boa e maneira
De tanto movimentar...
E era a gangorra que ia e vinha
Era a gangorra pra lá e pra cá
Todos tinha que brincar
Todos eram meninos e meninas alegres há saltitar.
Era a gangorra veloz pra lá e pra cá,todos tinham a sua vez de se
balançar!
Era a gangorra de corda pra lá e pra cá,era um dois,tres,todos
felizes há brincarem!
Era quatro,cinco,seis todos tinha uma vez e não podia deixar escapar.
JOSÉ ANTONIO S. DA CRUZ
Salvador-Bahia,16 jun 2012.