Anjo

Na forma de criança alada

Eu voava no meu pequeno céu azulado

Brincava de esconde-esconde nas nuvens

Um real faz-de conta, a terra do nunca era ali...no meu condado

Sim tudo era uma eterna brincadeira

Bastava imaginar e tudo acontecia

Viagens, batalhas, descobertas

Pena que estavam contados esses dias de magia

Sim, anjos, corações inocentes

Brincando na chuva, gotas de cristal

Escorregando nas linhas do arco-iris

Ou viajando em um cometa pelo espaço sideral

Que saudades de ti, oh! infância perdida

O choro da saudade é pura melancolia

Muitas são as lembranças, oh! pobre criança

Um aperto no coração, quanta nostalgia.

Nas noites de inverno, o fogão de lenha

Era nossa lareira , nossa fonte de calor

Nas manhãs quentes do verão

Nas límpidas águas do monjólinho, eu era um corajoso mergulhador

Dia após dia o tempo foi passando

A magia foi aos poucos se acabando

Quando me dei conta...cadê Neverland?

Cadê o anjo? cadê o carrossel girando?

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 09/06/2012
Reeditado em 14/01/2016
Código do texto: T3713866
Classificação de conteúdo: seguro