ALVORADA ROMÃNTICA
Não existe...
A alvorada abrasadora...
Onde nos aprazeiramos!
Sem ambíguo;
O teu corpo enciumava,
O almejo do meu olhar!
Aos seus seios deleitados...
Bem,
eu fora rever!
Com os olhos meus,
Embora abafados sem sonhos...
A areia onde amalucado desvendei!
Os mistérios teus...
Aí, não dá pr’a esquecer...
Não existe! Amor...
Aquele lugar onde
Tu sabes, quão lindo,
O luar resplandecente incitava,
Pra o nosso romance...
Não existe!
Mas aquela alvorada...
Lá onde as minhas mãos!
Ousadas, trilhavam nas tuas deleições,
Místicas...
Não existe!
O amor da alvorada,
Onde o céu acamado de estrelas,
Dizia-me pra te amar...
E jamais amarfanhar o teu cálice...
Somente o ondular da alvorada!
Faz-me recordar...
Da doce paixão gravada,
Nos anais da historia...
Benguela, 10/7/2004-(Praia Morena).