ALVORADA ROMÃNTICA

Não existe...

A alvorada abrasadora...

Onde nos aprazeiramos!

Sem ambíguo;

O teu corpo enciumava,

O almejo do meu olhar!

Aos seus seios deleitados...

Bem,

eu fora rever!

Com os olhos meus,

Embora abafados sem sonhos...

A areia onde amalucado desvendei!

Os mistérios teus...

Aí, não dá pr’a esquecer...

Não existe! Amor...

Aquele lugar onde

Tu sabes, quão lindo,

O luar resplandecente incitava,

Pra o nosso romance...

Não existe!

Mas aquela alvorada...

Lá onde as minhas mãos!

Ousadas, trilhavam nas tuas deleições,

Místicas...

Não existe!

O amor da alvorada,

Onde o céu acamado de estrelas,

Dizia-me pra te amar...

E jamais amarfanhar o teu cálice...

Somente o ondular da alvorada!

Faz-me recordar...

Da doce paixão gravada,

Nos anais da historia...

Benguela, 10/7/2004-(Praia Morena).

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 23/07/2005
Reeditado em 13/02/2008
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