NOBRE MENINO

Coração medonho ante a caponte!

Lá, onde as peripécias da vida

tornara-o num menino tristonho

abastado de esperança à subida

Resoluto na alma

e sem serenidade na fama

ele grita até mesmo primo...

Ainda mais além...

Sentia a ansiedade que percorria

a vontade de um outro cobrador

Que sempre dizia amém...

E em uníssono ouvia-se

Lobito! Lobito!....

e Benguela! Benguela...

O brado mais forte,

Era do poeta

Embora sem sono...

Nobre cobrador...

Aquele menino

Pobre feito jovem

gritando aos ricos ingênuos...

Benguela, 21/4/2004

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 23/07/2005
Reeditado em 01/06/2008
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