MINHA VELHA CADEIRA

Pés que marcam o piso
do peso do meu sofrer
marcando em seu espaço
a face do meu querer


Balança para frente a esperança
de um dia encontrar meu bem
mas na volta meus olhos esbarram
com os sonhos que não são meus


Ah! minha velha cadeira
quanto tempo embalaste meu corpo
e no vai e vem da minha vida
deixaste para trás as marcas do meu sofrer


Teus braços já bem gastos
De tanto me agarrar a vida
Marcando em seu compasso
O dia a dia do meu viver.


Balança minha velha cadeira
mostrando que o tempo passa
e mostre o tempo todo
Que a juventude não volta mais