Meu Deus... Quanta lembrança!...
Quanta saudade!...
E os tantos sonhos que eu conduzia
No meu tão inocente cérebro de menina.
A MINHA PRIMEIRA ESCOLA!... (BR-232)
Quanta saudade!...
E os tantos sonhos que eu conduzia
No meu tão inocente cérebro de menina.
A MINHA PRIMEIRA ESCOLA!... (BR-232)
A minha primeira escola,
Que, hoje encontrei reformada:
Mudaram a cor amarela,
Que o tempo com os seus avanços!...
Construindo e desfazendo...
Não pôde, graças a Deus!...
Apagar da minha memória,
Os cenários inocentes
E os meus passos pequeninos...
Com tudo que na infância
Vivi, cercado por ela.
Virada para o Oeste!...
Com a entrada para o Leste
E as janelas, para o Sul:
Era a sala que estudei.
E a professora, Tereza,
Que também foi a primeira
E também mais carinhosa
Que, eu ainda pequenina!...
Com ela aprendi bem rápido,
O alfabeto que hoje
Escreve junto comigo
Fazendo parte das histórias
Todas, que viraram livros,
E estão percorrendo o mundo
De um jeito tão astucioso
Chegando lento e gostoso
Para os que trazem na alma
O desejo de curti-los.
“ESCOLA MÍNIMA DOIS LEÕES”,(ano, 1965)
Era assim que se chamava
A minha primeira escola!...
Mata-morreu!... Era o jogo,
Sem quadra, porém de bola,
Que eu jogava, exercitando,
O prazer de competir.
Sempre fui muito sagaz!...
Desenhando, ou escrevendo,
Eu já causava inveja!...
Mesmo não a conhecendo,
Meus “dons” ali se mostravam,
E eu inocente, nem via,
Que Deus, cedo me escolhera,
Para assumir compromissos!...
Que jamais imaginei.
Olhando a imagem de hoje,
Da minha primeira escola...
Não vejo o pé de manguito,
De frutos avermelhados,
Que havia...Neste terreno vazio,
Que havia...Neste terreno vazio,
Ao lado Leste da mesma.
Ao Norte, havia uma casa,
Cujo dono, era: Zé Binha,
Que também foi destruída
Desfazendo mais um marco
Do meu tempo de menina!
“ESCOLA MUNICIPAL DOIS LEÕES”
Este nome lhe foi dado.
Nesta imagem, a bicicleta,
Na qual andei pedalando...
E parei para fazer... Fotos,
Desta minha história.
A história dos meus filhos,
Que, aqui também estudaram...
Marcando e continuando!...
Gravados em nossas memórias
Tantos momentos marcantes!...
Rolando através do tempo
Que brinca de esconde-esconde
Com todos os seus passantes.
Infância bela e inocente!...
Quando me eras, presente!...
Distraída, só brincando!...
Não pensei que era tão rápido!
Seu percurso em minha vida!
Eu só pensava em crescer,
Querendo ser gente grande!...
Hoje, que cresci, descubro!...
Que você é a mais bela
Fase da vida, que o tempo,
Trouxe e depois me roubou!
Sem me dar se quer!... Uma chance,
De reencontrar-me com ela.
A, b, c, d, e, f, g!... 1, 2, 3, 4, e 5 !...
Se eu soubesse que aprender!...
Letras e números — deixassem,
Lembranças assim tão lindas!...
Teria pedido ao tempo,
Mesmo que não me escutasse...
Para trazer mais bagagens!...
Desta fase inesquecível!