Lapso

Dias e noites se passam... E um lapso de memória vez ou outra acomete a alma.

Em um destes... O sangue que pulsa do coração desce para as artérias e jorra sensações e emoções, outrora experimentadas, cheias de sentimento!

Agora o que se sente, são apenas calafrios e sentimentos encubados e espremidos, abundantes, ora de decepção ora de nostalgia, ora bons, ora ruins...

O que antes “parecia real”, agora não passa de um monte de “verbos” soltos e confusos de lembranças...

Queria dormir, e viver tudo de outra forma.

Ou acordar, em outra realidade.

Queria sentir tudo verdadeiro...

Queria que “o verbo sentir” fosse verdadeiro.

lucy domiciano
Enviado por lucy domiciano em 04/05/2012
Reeditado em 11/09/2013
Código do texto: T3648553
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