Lapso
Dias e noites se passam... E um lapso de memória vez ou outra acomete a alma.
Em um destes... O sangue que pulsa do coração desce para as artérias e jorra sensações e emoções, outrora experimentadas, cheias de sentimento!
Agora o que se sente, são apenas calafrios e sentimentos encubados e espremidos, abundantes, ora de decepção ora de nostalgia, ora bons, ora ruins...
O que antes “parecia real”, agora não passa de um monte de “verbos” soltos e confusos de lembranças...
Queria dormir, e viver tudo de outra forma.
Ou acordar, em outra realidade.
Queria sentir tudo verdadeiro...
Queria que “o verbo sentir” fosse verdadeiro.