A VELHA CASA
(Ps/106)
Tão velha quanto seus pilares de carvalho
Poderosos e arcaicos como o seu senhor
Rangem as tábuas na sala escura, dura
Incrustada de passado obscuro de dor!
A brisa da tarde sibila e balança janelas
Por certo, decrépitas e choram a canção
Do tempo das tardes nas sestas e serestas
Descanso fatal nas jornadas de verão!
Mobiliário de mogno de característico cheiro
Uma cruz na parede vigia o vazio sombrio
Da época ida de cores esmaecidas
A velha casa aguarda o senhor que partiu!
Escadas e sótão onde o passado ficou
À colheita da lida, o local improvisou.
O Senhor das terras e das vidas que gerou
A Casa Velha por lá restou!
Partiu.
Não mais voltou!
(Ps/106)
Tão velha quanto seus pilares de carvalho
Poderosos e arcaicos como o seu senhor
Rangem as tábuas na sala escura, dura
Incrustada de passado obscuro de dor!
A brisa da tarde sibila e balança janelas
Por certo, decrépitas e choram a canção
Do tempo das tardes nas sestas e serestas
Descanso fatal nas jornadas de verão!
Mobiliário de mogno de característico cheiro
Uma cruz na parede vigia o vazio sombrio
Da época ida de cores esmaecidas
A velha casa aguarda o senhor que partiu!
Escadas e sótão onde o passado ficou
À colheita da lida, o local improvisou.
O Senhor das terras e das vidas que gerou
A Casa Velha por lá restou!
Partiu.
Não mais voltou!