Labirinto da memória

É a Mnemosyne e a memória organizada.

Em anaminesi e é instituída...

É o vivo Labirinto;

O Lembrar reavivado!

São risadas, gentes;

Dentes e facas,

São choques, contrastes

Colheres e vacas.

São pastos, canaviais

Cirandas e carnavais.

São batuques, batuquelês

Gente, que entra... É gente que sai,

São atos, são fatos, são constatações,

São recordações, são grupos, são instituições,

São labirintos, entre o ele e, o aquele,

É memória que vem... É lembranças que vai!

São rebeldia, são poesia,

São arte, são transgressões,

São divãs e são sessões.

São anos, são poeira e até maresia.

São muitas “?” e, poucas “!”

Foram-se as militâncias e a rebeldia...

Na intensidade da crítica e na energia (sinergia).

Ficou-se a intervenção e a interatividade;

do gênero à sexualidade;

da infância à adolescência;

da clínica à crítica;

do cognitivo ao cooperativo;

É nossa vida nessa grade!

Dá Ênfase à base

É objetivar a subjetividade!

São palavras jogadas ao vento...

Ruídos e sons perdidos no tempo...

De ecos e vozes;

Espalhados em “eu’s” e “vocês”!

Na linguagem, na prosa, na poesia,

Entre grupos e dinâmicas da Psicologia.

“somos o tempo, a eficácia...’

E a coisa... A coisa são os outros,

Os outros são representações.

De si mesmos? Ou das coisas?

O que somos na verdade?

Um conjunto social de encontros?

Uma variante das imaginações?

Uma invenção da realidade?

Um corte, um foco, um olhar...

Sorriso, lágrima, alegria...

A inverdade, verdadeira de representar?

Nós somos o que vemos? Ou lemos da Poesia?

Mostramos o que somos? Ou o querem olhar?

Um mergulho imenso no outro em si ou na magia?

D.A.

25/11/11