OS SEIOS
Eram lindos aqueles seios grandes
Intumescidos de leite materno
Que se mostravam e se ofereciam
Naquele ato de mamar. Eterno.
E eu ali, petrificado, olhando
Queria tanto, me chegar, bem perto
Talvez tocar, sentir, saborear
Pois um desejo me tomava, é certo.
E ela percebia todo o meu desejo
E malvadamente muito mais mostrava
Com meu olhar sobre os seus seios
Ela gostosamente se deliciava.
Mas eu ainda era só um menino
Que da vida, tudo, não sabia nada
Mas ela esperta ia pouco a pouco
Me mostrando o caminho da estrada.
E toda vez que eu a devorava
Disfarçadamente ela mostrava tudo
E eu, menino, só a contemplava
Gostosamente, no meu canto. Mudo.
Ibiaporã. Era meio dia
E se repetia aquele ato. Insano
Pois aqueles seios me inebriavam
Era Orlanda me ensinando tudo.
Eram lindos aqueles seios grandes
Intumescidos de leite materno
Que se mostravam e se ofereciam
Naquele ato de mamar. Eterno.
E eu ali, petrificado, olhando
Queria tanto, me chegar, bem perto
Talvez tocar, sentir, saborear
Pois um desejo me tomava, é certo.
E ela percebia todo o meu desejo
E malvadamente muito mais mostrava
Com meu olhar sobre os seus seios
Ela gostosamente se deliciava.
Mas eu ainda era só um menino
Que da vida, tudo, não sabia nada
Mas ela esperta ia pouco a pouco
Me mostrando o caminho da estrada.
E toda vez que eu a devorava
Disfarçadamente ela mostrava tudo
E eu, menino, só a contemplava
Gostosamente, no meu canto. Mudo.
Ibiaporã. Era meio dia
E se repetia aquele ato. Insano
Pois aqueles seios me inebriavam
Era Orlanda me ensinando tudo.