Presença

Deixastes esta terra de tão breves contentamentos

sem nada dizer, e fostes repousar as tuas obras,

aqueles feitos que a terra árida jamais poderá tapar!

Lembro-me daquela alegria que trazias no rosto

sempre quando me vias, lembro-me daquele

forte aperto de mão que estendias perante mim

como se fossemos apenas um único Ser!

Quando partistes para descansar as tuas obras,

entendi afinal, que eras uma parte de mim

que se perdeu, algo que ficou destruído pela Dor,

ficando apenas alguns pedaços isolados das doces

lembranças que quando se juntam refazem

a tua imagem sempre presente no meu coração...

Nenhuma terra do solo será suficiente para abafar

a tua grandeza!

* Em memória do meu grande amigo já falecido, Carlos Brazão.

Diogo Camacho
Enviado por Diogo Camacho em 10/04/2012
Código do texto: T3605080
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.