ANJOS DE OUTONO

Marinês Bonacina

Declina, o sol,

Um suave toque do vento gelado. . .

Renascem imagens, sentimentos

do inverno, primavera e verão.

Uma réstia de romantismo,

acolhe em seus braços.

O tempo escorre,

passa a nuvem, vida, sonho,

centelha do amor.

No painel do céu o poema dos anjos.

Noite . . . cheiro de outono

Sob brancarias de uma lua amável

de lendas, encanto, miragens e magia.

No olhar um brilho,

estrela, rio de poesia sofrida

choro num verso feliz.

Anjos da estação, abram sóis,

aos olhos de quem esqueceu.

Nem as dores franzem o cenho

Não vou legar a sina dos meus eus.

Nos vitrais dos sonhos a

grandeza do silêncio, hino eterno de Paz.

Nas asas dos anjos de outono.

POA, 25/11/2006

Marinês Bonacina
Enviado por Marinês Bonacina em 26/01/2007
Reeditado em 21/08/2013
Código do texto: T359153
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.