Marré deci
Quis fazer um poeminha à gentileza,
que versasse o sabor das chuvas de caju
ou sabe lá, do menino pulando molhado.
Quis na metástase do cabelo branco,
o louro da juventude em constância
tomando de assalto a vida que segue.
Vieram os embaraços da recordação
e enchi-me na ciranda de marré deci,
me pondo a cantar o tempo de criança.
Voltei à hora pela sinaleira do recreio,
onde enterrei minha lancheira azul...
sonho bom, por que remediar agora?
Poema publicado também na página pessoal do autor Site VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).