Marré deci

Quis fazer um poeminha à gentileza,

que versasse o sabor das chuvas de caju

ou sabe lá, do menino pulando molhado.

Quis na metástase do cabelo branco,

o louro da juventude em constância

tomando de assalto a vida que segue.

Vieram os embaraços da recordação

e enchi-me na ciranda de marré deci,

me pondo a cantar o tempo de criança.

Voltei à hora pela sinaleira do recreio,

onde enterrei minha lancheira azul...

sonho bom, por que remediar agora?

Poema publicado também na página pessoal do autor Site VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 07/02/2012
Reeditado em 07/02/2012
Código do texto: T3485236
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