VELHICE
***
A terna aurora da minha infância
Deixou meu corpo se encarquilhar;
No céu nublado da minha inconstância
Vou tateando pra ela encontrar.
...
Minhas moletas a galgar no tempo
Deixaram rastos de grandes paixões,
De tempos idos que alargam meus dias,
E abstém-me da sofreguidão...
...
E o carrossel da vida, girando...
Deixando vivo o legado meu,
E na turves dos meus passos incultos
Vou tropeçando em busca do meu Eu...
...
E a afável moenda do tempo,
Até me trouxe a consolação,
Pois bem já sei que o ápice da vida
Por mim passou e não volta mais não.
***
Ps. Esta poesia foi inspirada no relato de D. Esmeralda, uma Senhora de Oitenta e Seis anos, que vive em um desses asilos de idosos aqui no Ceará. Ela contou-me com detalhes os sabores e dessabores da sua vida... daí veio esta inspiração.
A terna aurora da minha infância
Deixou meu corpo se encarquilhar;
No céu nublado da minha inconstância
Vou tateando pra ela encontrar.
...
Minhas moletas a galgar no tempo
Deixaram rastos de grandes paixões,
De tempos idos que alargam meus dias,
E abstém-me da sofreguidão...
...
E o carrossel da vida, girando...
Deixando vivo o legado meu,
E na turves dos meus passos incultos
Vou tropeçando em busca do meu Eu...
...
E a afável moenda do tempo,
Até me trouxe a consolação,
Pois bem já sei que o ápice da vida
Por mim passou e não volta mais não.
***
Ps. Esta poesia foi inspirada no relato de D. Esmeralda, uma Senhora de Oitenta e Seis anos, que vive em um desses asilos de idosos aqui no Ceará. Ela contou-me com detalhes os sabores e dessabores da sua vida... daí veio esta inspiração.