AINDA VEJO COM SAUDADE
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Lá das montanhas de onde venho,
Cedo vejo o sol aquecendo a vegetação,
Meus pensamentos voam como a gaivota,
Ganham altura e renovam-se na imensidão,
Momentos curtos se estendem com paixão.
 
O olhar sereno se perde na pastagem,
Desperta curiosidade o barulho da floresta,
Misturam-se os cheiros dos verdes e das flores,
O vento balança a palmeira a chamar a atenção,
Enquanto o amor bombeia o meu saudoso coração.
 
Em meio às montanhas águas cristalinas,
Quando menina água ia beber...
Hoje é melhor tomar muito cuidado,
Muitas águas e rios contaminados,
Nem peixe tem para comer.
 
Ainda não esqueci de cada amanhecer,
O cão vira-lata por nada me largava,
Caminhava longe para estudar...
Uma bolsa de pano sempre levava,
Um pão reforçado para a hora de merendar.
 
Tudo passou, mas tenho boas lembranças...

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NATIVA
Enviado por NATIVA em 16/01/2012
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