Litorânea
De volta para casa
Suas unhas encravadas de areia despertavam naquela mulher a noção de pertencimento.
Do que não se pode fugir e dói.
Do que não dá para negar.
Queria o calor e umidade de sempre na pele
O rosto corado de sol
O perfume misturado ao salitre
O sorriso gratuito do desconhecido
E, vez ou outra, declarar:
Te amo, Salvador.
dez 2011