Transição

Em extremos minha alma se lança

Sem medir na palança o peso do erro

Descobrindo os segredos de um medo que emana

E nos olhos dilui todo brilho de um céu negro

Minha poesia cativa é acalanto

Entre os tantos entretantos do escárnio

Descompassado e remetido no pranto

Pelas dúvidas nas quais eu me indago

A loucura das tardes conhece meu sorriso

E o meu suplicio eu ofereço a noite escura

E despida de nuvesn, a luz rega meu recanto

Nesse meu estado de espanto mesclado de candura

Toda essa melancolia exxalando dos meus poros

E a alegria vez por outra nos meus jovens olhos

Entendo por serem o desamor, a juventude

Carinha e rude

Remoendo o que já é destroço

15/12/2011

14:12

Nos corredores do IFRN-ZN

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 12/01/2012
Código do texto: T3436372
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