A bolha...

Na véspera de um ano novo cheio de contradições, onde se nascia crianças nos quatro cantos do planeta trazendo esperanças de inovações. Morria milhões de pessoas que também motivados por essa força dos anjos infantis. Viraram passados e foram para os túmulos por força de doenças ou de poderosos canhões. Seguramente pensaram e acreditaram serem eles, portadores de uma bandeira com o lema de um mundo melhor, pelo menos mais igualitário.

Cansado de ver esse filme repetido nos noticiários da televisão, jornais e outras medias,

fui para meu quarto mais cedo e comecei a ler um livro antigo de “Julio Verne” – A Ilha.

Cada folha que virava mudava o foco da minha imaginação, sai das relações sociais de mundo utópico e entrei num campo perigoso:

O nascimento do mundo.

Vi no meio do silêncio e escuridão total uma pequena luz. Era uma bolha de gás que se expandia através do aquecimento. Quando chegou a sua temperatura chegou a bilhões de graus partículas infinitamente pequenas começaram a se combinar e deu inicio a toda combinações complicadas que se transformaram em matérias: Carbono, água, litio e tantas outras. Sem falar de um espetáculo de cores que deixavam o nosso conhecido arco-íris com cara de pálido.

Nuvens carregadas destas pequenas partículas dirigiram-se a posições estabelecidas – era como se já possuíssem um endereço certo, cujas informações foram inseridas segundo a vontade do criador.

Planetas e estrelas:

De uma maneira quase indescritível surgiram e surgem até os nossos tempos os planetas e estrelas. Infinitas galáxias ainda são formadas, ora com um, ora com mais fontes de energias. E particularmente também acho que suas rotas já estavam definidas. Assim como o Hidrogênio sabe que precisa de dois oxigênios para formar a matéria água.

Todas as coisas orgânicas e inorgânicas e...

A mesma partícula de matéria presente no corpo humano, e de outros seres vivos é a mesma para as rochas e para todas as outras coisas, que podem ser encontradas em todo universo nas estrelas e entre elas e os planetas.

Será que podemos que em termos de matéria somos filhos das estrelas?

Sobre a vida:

Diante da grandeza das criações do criador, não acho necessário entender a origem do ser. Basta sabermos do que o ele (o Ser) precisa para viver, desenvolver, ter qualidade de vida e ser feliz.

Sobre o criador:

Sua suprema inteligência é tão avançada que nenhum ser neste planeta, em tempo algum decifrou suas vontades e propósitos. Não sabemos o significado da letra A do seu alfabeto. Temos que nos contentar em aprimorar a sensibilidade para afinar a consciência. Único contato possível com o criador até o momento atual.

Sobre a natureza.

Impossível discutir o sistema predador com o nível de inteligência pequeno que conseguimos desenvolver. Talvez no futuro tenhamos condições de entender a lei que rege a morte do mais fraco pelo forte em prol da sobrevivência.

O sistema predador e o homem.

O homem, um dos animas racionais que mais evoluiu conta com um dos maiores recursos para sobreviver neste sistema: uma consciência refinada e um espírito com capacidade no mundo sensitivo que vai além das fronteiras da racionalidade: especialmente, inteligência e lógica.

Suas relações com o semelhante ainda obedecem a regras tão rústicas de sobrevivência como aquelas do sistema predador das espécies inferiores.

Células familiares do homem:

Pregando a necessidade de proteger a família: o homem ainda se enquadra num sistema rústico de defesa e ataque (exatamente como animais inferiores), gerando força através do protecionismo e não valores mais próximos do homem do futuro: consciência de si e do outro (altruísmo, solidariedade, cooperativismo no lugar da competitividade).

Sobre nosso modo de vida:

1 – consumismo mais do que precisamos

2 – Cooperar mais e competir menos

3 – Choramos mais que trabalhamos

4 – Aprendemos menos do que deveríamos

5 – Destruímos mais que construímos.

Ações urgentes:

- Cuidar do meio ambiente

- Cuidar das nossas crianças

- Conter as feridas da terra.

.Camada de Ozônio.

. Desmatamento

. Nossas águas

. Nosso ar

Sem oxigênio nos morreremos a terra, apesar do que esta sofrendo não.

Um frio na barriga começou a roçar minha pele, abri os olhos e eu estava em num bico de um pelicano. Alguns respingos daquela água salgada e gostosa roçaram a minha barriga e eu acordei: que alternativa se não morrer de rir...

Ri. Sorri até o sol despontar no alto do nosso pequeno firmamento...

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 08/01/2007
Reeditado em 13/01/2007
Código do texto: T340239