Silêncios Castros
No cântaro em lugarejo do meu peito,
Saceio minha sede d'alma
Entre acaso e destino sofrido
Me aguardas os campos silvestres
Na esquina da minha verdadeira ida,
Me encontro nesta estrada mão dupla
Em acostamento de letreiros mensageiro
Coincidências cadenciadas entre sequências
Ferramentas carimbadas em minhas mãos
Renunciei aos loucos anseios...
E na distância da minha vida
No horizonte desta sina...
Silêncios castro entre os passos
Que os pés do tempo desfolhou,
O Sentir despenadora desacertos e sombras
Afino os acordes em novas passagens
Não sou prenda facil de caçada
Adentro este amor em rastro de nimbo
Preencho a saudade entre viagens
Magia sagrada em sonho amadurecido
Que desperta uma quase bela adormecida.