Reminiscências
naquele dia moreno via-te nas ruas dos astros
disseram-me que teus olhos brotavam belos perfumes de sedução
agarra com toda força fantasma esta alma cansada
meu astro aprisionaste a minha alma
nas periferias dos astro primatas do universo
diga meu poema! Vou hoje ao teu encontro
a além mar vou remar os teus sonhos sedentos do meu amor
oh amor das relações exteriores nas galáxias
a desgraça sem esperança como criança que canta e alcança
nasce nos teus perfumes o sabor das lembranças
lembranças que evolam a minha alma de pétalas vermelhas
nesta viagem longínquo eu me lembro do dia em que rasguei-te de beijos
quando lá nas esquinas do teu coração despia a tua nudez
os lençóis de ventos e barbas do universo já foram nossos esconderijos
estacionamos as horas e os dias na esfera do asfalto fantasmagórico
quando me deitava nos teus pequenos lábios almofadados
loucamente por te beijar alheado procurei-te por todo lado do universo
ah e tu elasticamente esquadrinhavas nas esquinas da lua
até o silêncio tagarelou este dia de sorte em que nos amávamos
por cima dos nossos sonhos deliramos no interior da alma
o auge do romance mais premiado e observado pelos os astros
naquele dia moreno conquistei de novo o globo do teu sorriso