Não sou mais, nada demais.

São 11 horas da noite,

Está tudo escuro,

Olho pro céu, pela janela,

E me lembro do meu quarto,

A minha janela, a minha mesma rotina,

Sem agonia, na calmaria de ter meu jornal.

Tenho pensado tanto no passado,

Nas viajens, nos loucos gastos, que fiz,

E não me arrependo.

Hoje posso n ser mais nada,

Não ter mais tanta importância.

Mas eu sei que um dia fui,

Fundei o maior jornal de circulação

de Esplanada e Região, ganhei prêmios.

Fui um jovem brilhante, e hoje tenho vivido

inerte; sem simplismente nada a produzir.

10/10/2011 às 23:51

Manoel Rosak
Enviado por Manoel Rosak em 14/11/2011
Código do texto: T3334496
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