Não sou mais, nada demais.
São 11 horas da noite,
Está tudo escuro,
Olho pro céu, pela janela,
E me lembro do meu quarto,
A minha janela, a minha mesma rotina,
Sem agonia, na calmaria de ter meu jornal.
Tenho pensado tanto no passado,
Nas viajens, nos loucos gastos, que fiz,
E não me arrependo.
Hoje posso n ser mais nada,
Não ter mais tanta importância.
Mas eu sei que um dia fui,
Fundei o maior jornal de circulação
de Esplanada e Região, ganhei prêmios.
Fui um jovem brilhante, e hoje tenho vivido
inerte; sem simplismente nada a produzir.
10/10/2011 às 23:51